quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Exposição no Museu Rodin celebra o centenário de Jorge Amado


As homenagens ao centenário de Jorge Amado continuam em Salvador. No dia 14 (sexta-feira), o Palacete das Artes – Museu Rodin (Graça) dá início a uma exposição que traz obras das artistas Eliana Kertész e Maria Adair, inspiradas nos livros e personagens do escritor baiano. Intitulada “As mulheres de Jorge – O universo amado”, a mostra segue até o dia 17 de fevereiro, com visitação gratuita de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados das 14h às 19h. Uma das peças expostas, a “Pato de bico de ouro”, feita por Maria Adair, será doada à Fundação Casa de Jorge Amado.

SERVIÇO

Exposição As Mulheres de Jorge – O Universo Amado

Quando: 14 de dezembro de 2012 a 17 de fevereiro de 2013
Local: Palacete das Artes – Museu Rodin (Graça)
Horário: Terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados das 14h às 19h

Visitação Gratuita


Tabu de Miguel Gomes

Ao cineasta português Miguel Gomes não falta ousadia para dar à sua terceira longa-metragem o título de um dos monumentos do cinema mudo. Mas a sua ousadia compreende-se quando se vêem simultaneamente a pertinência deste empréstimo e a qualidade do resultado. A sua pertinência consiste em trazer Murnau para nos falar hoje da perda em termos de cinema. Se o seu filme mergulha na nostalgia, não é seguramente para lamentar a colónia nem sequer para evocar a frustração amorosa, mas porque ligar as duas lhe permite falar da ambivalência das imagens. O resultado é magnífico porque esta experiência a preto e branco, tão desestabilizadora como envolvente, redesenha a nossa relação com o imaginário tanto da colónia como da relação amorosa.


Em Murnau (1931), a paixão que une nas paisagens paradisíacas de Bora-Bora o jovem pescador de pérolas Matahi e a bela Reri acabará tragicamente, dado que a sua aliança constitui tabu. Em boa lógica, o filme divide-se em duas partes: Paraiso e Paraíso perdido. Em Gomes (2012), as duas partes estão invertidas, unidas pela frase com que inicia Out of Africa (Sydney Pollack, 1985): «Eu tinha uma fazenda em África» As duas partes já não são a lógica de uma história dramática, mas dois períodos históricos postos em perspetiva: hoje e o tempo colonial. Elas são tratadas de forma diferente, adotando a parte colonial a forma de cinema mudo e a estética de Tarzan. Aí se descobre a narrativa apaixonada de Ventura, o amante de Aurora, a velha senhora rabugenta da primeira parte, que, na sua velhice, se encontra rodeada apenas por uma vizinha bondosa e uma criada caboverdiana tão dedicada quanto impassível. O nome de Aurora também não caiu do céu: Murnau consagrava Aurora (1927) ao poder trágico da sedução…


O que é maravilhoso em Tabu de Miguel Gomes, é que ele dispara em todos os sentidos, com uma alegre desenvoltura, mas também com uma notável mestria, pistas tão generosas que nos abre um reino onde nos acolhermos. As piscadelas de olho abundam, muitas vezes cheias de humor, sempre irónicas, em que o cliché é exacerbado para instaurar a ambiguidade: fazem apelo aos que nos tentam para dançar em coro uma valsa que não só pode ser saudade uma vez que o paraíso colonial não pode deixar de autodestruir-se de tal modo é falso. A nostalgia - muito real em todas as antigas potências coloniais - do tempo antigo, da paixão perdida, aparece-nos em toda a sua ambivalência porque Gomes faz-nos entender  que, para lá dos nossos discursos, ela não é só a sua, mas a nossa. A sua força está em nada denunciar para lhe restaurar a veracidade, e mais ainda a dor, porque lamentamos tão vivamente a perda do nosso imaginário de antigamente, o que fundava o nosso poder e a nossa glória imperial, o nosso arrogante e violento domínio do mundo. Se choramos esta perda é porque a nossa ingenuidade ainda está bem viva, que continua a fechar o Outro, o antigo colonizado, na exploração e no desprezo, à imagem da criada Santa (a criada santa).

Esta visão redutora e condescendente de uma África pseudo-paradisíaca, ainda a celebramos ao maravilharmo-nos com Out of Africa e todos os seus avatares de aventura e de exotismo em que o africano não é mais que um cenário, exatamente como  seguimos com voluptuosidade os amores incestuosos de Ventura e Aurora numa África de papelão. Gomes conduz-nos assim habilidosamente pelo terreno movediço das nossas visões pós-coloniais. Faz isso com uma liberdade impressionante, que é sua mas respeita a nossa, uma forma de afirmar a sua fé no cinema das origens, o de Murnau. Quando as suas personagens vêem animais nas nuvens, quando o romantismo o disputa ao barroco, quando é um crocodilo que conduz a narrativa, Gomes assume esta filiação crítica. Na primeira parte, o passado parece tabu: regressa em força como mito na segunda. Só assim, a exemplo de Miguel Gomes, escavando nos nossos imaginários, se poderão finalmente fazer filmes em vez de estarmos eternamente a inventar filmes sobre o nosso passado e sobre nós próprios.


Fonte: BUALA

''Cosmópolis'', mostra visão futurista de David Cronemberg


Neste fim de ano, o Cine Estação das Docas exibe um conto visionário e alucinante, “Cosmópolis”, de David Cronemberg, com sessões até o dia 23 de dezembro.

Baseado no livro homônimo de Don DeLillo, o filme se passa em Nova Iorque, num futuro próximo. Eric Packer (Robert Pattinson), um milionário de 28 anos que sonha viver numa civilização mais avançada do que a atual, assiste a uma transformação que se abate sob o universo de Wall Street.  À medida que é conduzido à região de Manhattan para cortar o cabelo na antiga barbearia do seu pai, os olhos ansiosos de Eric são absorvidos pela subida imprevisível da moeda chinesa, o que coloca a sua fortuna em risco. Entretanto, uma atividade anormal irrompe nas ruas da cidade. 

O último trabalho de David Cronenberg revisita temas da sua filmografia, como a interligação entre o orgânico e o psicológico, e as ansiedades e fobias da sociedade ao reprimir impulsos e permitir que a loucura assuma o controle.

“Cosmópolis”, que marcou presença na selção oficial do Festival de Cannes 2012,  faz temporada no Cine Estação durante o mês de dezembro com sessões de quinta à domingo. Confira o trailer pelo link abaixo:


Serviço:
“Cosmópolis” - de David Cronemberg

Dia 13 (quinta): 18h e 20h30
Dia 14 (sexta): 18h e 20h30
Dia 21 (sexta): 18h e 20h30
Dia 22 (sábado), às 18h e 20h30
Dia 23 (domingo), 10h, 18h e 20h30

Local: Cine Estação – Estação das Docas
End.: Av. Boulevar Castilho França, s/n
Classificação: 16 anos
Informações: (91) 3212-5525
Ingresso: R$ 8,00 (meia entrada p/ estudantes)


Fonte: GUIART

Dayse Addario e Zarabatana Jazz Band fazem show hoje na programação do Enarte

Jazz longe dos guetos americanos. Jazz com tempero da cúmbia, lambada, samba, merengue. Jazz dos trópicos. “Como as músicas são autorais e a gente toca junto há muito tempo, fica tudo sincado, tudo junto e soma a pegada dos instrumentistas para formar um jazz de grande singularidade, que eu chamo mesmo de jazz amazônico”, diz Ziza Padilha, líder e compositor do Zarabatana Jazz Band, grupo que toca hoje, dia 12 de dezembro, na programação do 39º Enarte – Encontro de Artes de Belém, acompanhando a cantora Dayse Addario, no palco do Memorial dos Povos.

O repertório é formado basicamente composições de autores paraenses.  De acordo com Ziza, o trabalho “histórico” começou com uma pesquisa desenvolvida em parceria com Cibelle Jemina, filha de Dayse, que é maestrina formada pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), sobre maestros e antigos regentes de bandas de baile de Belém.

Outra apresentação musical que chama atenção acontece hoje também no Memorial dos Povos. É a Sam Band, uma banda ao estilo tradicional do jazz americano, mas que além de temas brasileiros toca músicas de autores paraenses. A apresentação leva ao palco, além dos 20 instrumentistas.  O grupo toca ainda uma versão animada de “Uirapuru”, de Waldemar Henrique, que sempre põe todo mundo para dançar.

“A Sam Band é um projeto didático que serve para dar ao aluno do curso técnico de música e instrumento o exercício da prática musical em uma big band de verdade”, explica o professor Elienay Carvalho, coordenador do projeto.

O 39º Enarte traz este ano várias atrações com espetáculos na própria Escola de Música da UFPA, no Espaço São José Liberto, no sesc Boulevard, além da Mostra de Oficinas Musicais resultado da parceria entre Emufpa e o Sesc, que acontece todos os dias na Praça Batista Campos. Todos os espetáculos tem entrada franca. Confira a programação:

Programação Enarte
Informações: (91) 3242 6233 / 3242 6240

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Dia 12 – quarta                                        

Dayse Addario e Zarabatana Jazz Band
e Sam Band
Local: Memorial dos Povos
End.: Av. Governador José Malcher, próximo à Passagem Bolonha
Hora: 20h

Mostras de oficinas Emufpa / Sesc
Local: Praça Batista Campos
Hora: 18h


Dia 13 – quinta                                        

Orquestra de Violoncelistas da Amazônia
Local: Escola de Música da UFPA
End.: Tv. Padre Prudêncio, 220
Hora: 20h

“A Noviça Rebelde”
Coral infantil da Emufpa e
Orquestra Infantil de Violinistas Lícia Arantes
Local: São José Liberto
Hora: 17h

Mostras de oficinas Emufpa / Sesc
Local: Praça Batista Campos
Hora: 18h


Dia 14 – sexta                                            

Orquestra Sinfônica Altino Pimenta
Regência do maestro Miguel de Campos Neto.

Local: Escola de Música da UFPA
End.: Tv. Padre Prudêncio, 220
Hora: 20h

Graduation Band
Jazz e música contemporânea.
Local: São José Liberto
Hora: 17h

Camerata de Violões
Local: Sesc Boulevard
End.: Av. Boulevard Castilho França, 522
Hora: 18h

Mostras de oficinas Emufpa / Sesc
Local: Praça Batista Campos
Hora: 18h


Fonte: GUIART

Chamada para publicação: Nonada - Letras em Revista



Publicação semestral do Curso de Letras - Graduação e Programa de Pós-Graduação - do Centro Universitário Ritter dos Reis, a Revista comporta artigos científicos de pesquisadores doutores nas áreas de língua portuguesa, linguística, línguas estrangeiras e literatura. Além de acolher de modo amplo o conhecimento produzido na área de Letras, a Revista encoraja abordagens inter e multidisciplinares que contribuam com reflexões sobre a linguagem - em suas diversas manifestações e como fator de aprendizagem, identidade, conhecimento, interação, produção estética e cultural - sem restrições de enfoques teóricos e metodológicos. Cada número contém um dossiê sobre tema específico e uma seção geral, além de aceitar resenhas, entrevistas e traduções.

CHAMADA Nº 20 - (JAN./JULHO-2013)

RELEITURAS DE SAUSSURE: do estruturalismo às ressonâncias interdisciplinares.
Prazo para submissão: 15/02/2013 

A Edição nº 20 de Nonada Letras em Revista , no ano do centenário da morte de Ferdinand de Saussure, acolhe artigos que se ancorem em estudos sobre o pensamento do fundador da Linguística moderna, trazendo à luz novas leituras ou estabelecendo um diálogo com outras ciências humanas.

Organização: Profª. Drª. Neiva Maria Tebaldi Gomes e Profª Drª Vera Lúcia Pires 
Maiores informações por e-mail: neiva_gomes@uniritter.edu.br; vera.pires@terra.com.br

As normas e política editorial da revista podem ser acessadas no site da Revista Nonada.

O assassino político – por Antônio Xerxenesky


Quando um cineasta decide rodar um filme sobre um assassino de aluguel, ele está inscrevendo sua obra, inevitavelmente, num gênero (ou, ao menos, subgênero do cinema policial) de convenções muito estabelecidas. O assassino de aluguel, o mercenário, o ronin, seja ele membro da máfia ou freelancer, é um arquétipo do cinema – ou, em uma leitura reducionista, um estereótipo.

Um dos modelos mais clássicos da figura do assassino está em O samurai (1967), de Jean-Pierre Melville, no qual Alain Delon vive um sujeito radicalmente solitário e metódico, um homem misterioso de poucas palavras. O samurai não é o primeiro filme do gênero, mas é um dos mais influentes – é difícil não lembrar do personagem de Delon ao assistir aos recentes Drive, com Ryan Gosling, ou Um homem misterioso, com George Clooney. Ambos apresentam sujeitos deslocados da sociedade, incapazes de manter relacionamentos, sejam de amizade ou amorosos. O lugar-comum da língua portuguesa “frio e calculista” parece moldado para esses personagens.

As rupturas desse estereótipo muitas vezes se dão nas comédias: Sr. e Sra. Smith e True Lies têm assassinos vivendo uma “vida dupla”, com família feliz e tudo mais; O procurado se vale do absurdo, com um protagonista capaz de curvar balas, o que rende cenas de ação inverossímeis; O matador apresenta um hilário Pierce Brosnan com bigode de Freddie Mercury e problemas sexuais e emocionais ligados à sua carreira de assassino.

Para mim, os melhores filmes de assassinos não são aqueles que necessariamente oferecem uma quebra do estereótipo do personagem, mas os que constroem uma estilização extrema da profissão: Anjos caídos, de Wong Kar-Wai, com um matador cool de óculos escuros que se desloca por cenários urbanos desoladores (apesar de muito coloridos), e o sul-coreano A bittersweet life, de Jee-Woon Kim, elegante e melancólico como os melhores filmes de vingança feitos na Coréia do Sul.

O homem da máfia, que estreou na sexta-feira passada em São Paulo, surge como um filme que parece estar muito consciente de todos os outros filmes de assassinos, e que busca encontrar um lugar único no gênero de duas formas: pelo estilo e pela inserção de um fortíssimo subtexto político.

Dirigido por Andrew Dominik, O homem da máfia apresenta muitos tiques visuais similares ao filme anterior do cineasta, o faroeste O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford: efeitos curiosos que desfocam a imagem, uso de uma lente grande angular tão curva que dá a impressão de que vemos a cena por um olho mágico, posicionamento incomum de câmera (em O homem da máfia, há uma cena em que a câmera está presa a uma porta de carro que é aberta). Todavia, em Jesse James, essas peculiaridades pareciam mais orgânicas, enquanto em O homem da máfia às vezes dão a impressão de serem supérfluas, adornos desnecessários.

Outra coisa que soava natural em Jesse James era a trilha sonora, carregada pelo dramático violino de Warren Ellis. O homem da máfia, por sua vez, deve ser o filme com as escolhas de trilha mais óbvias da história. Quando dois personagens vão usar heroína, começa a tocar “Heroin”, de Velvet Underground. Quando Jackie, o assassino interpretado por Brad Pitt, aparece em cena pela primeira vez, escutamos “When the man comes around”, de Johnny Cash, criando uma rápida associação entre o personagem e a figura mitológica da Morte.


Tiques e obviedades à parte, O homem da máfia é cuidadoso na construção de tensão, e Andrew Dominik tem um olhar muito particular para filmar a noite na cidade, achatando as luzes dos postes e revelando uma noite desesperadora de tão escura. O som também merece atenção especial, na alternância entre ruído e silêncio, e nas cenas de diálogo, nas quais os menores barulhos – como estalos de língua – são ouvidos em alto volume. A performance de Brad Pitt é uma surpresa positiva, oferecendo uma mescla calculada de cinismo, tristeza e humor. Trata-se de um assassino que gosta de conversar e exibe uma doçura em sua voz. Como o modelo clássico do assassino de aluguel, Jackie não gosta de emoções, mas é dotado de uma frieza carinhosa. Como sugere o título em inglês, ele gosta de “kill them softly”, matar suavemente.

A trama se passa às vésperas da eleição de Obama, em 2008, ou seja, durante a crise econômica que abalou os Estados Unidos. O subtexto político é inserido na trama a golpes de martelo: por onde passam os personagens, sempre há um rádio ou uma televisão passando um discurso de Bush ou um debate entre McCain e Obama. Todos os personagens discutem questões financeiras mencionando a “recessão”, a “crise” e os “tempos difíceis”. Os discursos de Obama são frequentemente ironizados, culminando na cena final de O homem da máfia, que se passa durante a vitória do presidente negro. É ali que Jackie verbaliza sua visão de mundo – e é nesse momento que o filme joga qualquer sutileza pela janela, gerando um dos finais mais constrangedores de que tenho memória.

Não há nada de errado em usar uma obra de arte como meio de discussão política – há apenas maneiras elegantes ou toscas de fazer isso. É uma pena que, ao final, O homem da máfia opte pelo caminho da obviedade, da explicação excessiva. Isso não significa que o filme, em si, adote uma postura ideológica clara, ou mesmo que o personagem do assassino simbolize uma posição republicana ou democrata. Jackie representa a desilusão política completa, a falta de esperança. Enquanto Obama, na televisão, vende-se como “a mudança”, enquanto o povo grita “Yes we can”, o assassino Jackie está ali, mostrando que nada mudará, pelo menos no plano moral, e a moral está mais ligada à economia do que se pensa. Um personagem instigante e curioso como o visual do filme; é uma pena que o diretor achou que a platéia não reconheceria isso sem jogar tudo na cara do espectador.

* Antônio Xerxenesky é redator do site do IMS.


Fonte: BLOG DO IMS

I Seminário do PROINT/ICED 2012-2013 busca aperfeiçoar cursos da área de Educação

O I Seminário do PROINT/ICED 2012-2013, intitulado “Currículo e interdisciplinaridade no ensino superior: desafios e possibilidades dos PPCs de Pedagogia e Educação Física”, será nos dias 12 e 13 de dezembro. O evento tem como objetivo promover condições de reflexão e intervenção de modo a favorecer o aperfeiçoamento desses cursos.

No início de 2012, um conjunto de professores da Faculdade de Educação e da Faculdade de Educação Física submeteu, e teve aprovados, dois projetos no Programa Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão – PROINT. Pela Faculdade de Educação Física (FEF), integra o Programa, o Projeto “Educação Física e ações interdisciplinares: qualificando metodologias e a prática docente na UFPA a partir do novo Projeto Pedagógico do Curso”, e, pela Faculdade de Educação (FAED), "O novo currículo do curso de Pedagogia e a centralidade da integração como problemática epistemológica e prática de seu projeto educativo".

 A principal finalidade do PROINT é a consolidação dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Por intermédio do ensino, da pesquisa e da extensão, o PPC ganha centralidade na política de ensino de graduação da UFPA. Entre as ações estratégicas do Programa, está a formação continuada dos professores, a articulação com a escola básica, a modernização dos processos de ensino e aprendizagem, entre outras.

O evento conta com palestras, roda de conversa e reunião técnica. Entre os temas a serem discutidos, estão “As configurações atuais do currículo nos cursos de formação de professores e o desafio da interdisciplinaridade”, às 15h do dia 12, e “O trabalho interdisciplinar no cotidiano das práticas educativas e sua relação com o ensino, a pesquisa e a extensão”, às 18h. No dia 13, ocorrerá a reunião técnica com as equipes de trabalho dos projetos.

Os expositores do Seminário são professoras da UFPA, como as coordenadoras do PROINT pela FEF e FAED, respectivamente, a professora Eliana da Silva Felipe e a professora Lucília da Silva Matos, além de professores convidados de outras instituições, como a professora Ilma Passos Alencastro Veiga, da Universidade de Brasília (UNB).

Serviço

I Seminário do PROINT/ICED 2012-2013
Datas: 12 a 13 de dezembro de 2012 
Local: Auditório do ICED e Auditório do Campus Profissional
Hora: 9h às 18h
Mais informações: 3201-7703 / 3201-7602

Texto: Divulgação